quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Aventuras na Marinha – parte I

Fazer parte da comunicação social da Marinha tem seus ônus e bônus, como tudo nessa vida. Pois bem, em abril comecei a receber e-mails de jornalistas de todas as partes do Brasil solicitando embarcar para o Posto Oceanográfico da Ilha da Trindade (POIT), que é uma ilha que fica a mais ou menos 1200 km da costa do Espírito Santo e é administrada pela Marinha, mais especificamente pelo Comando do 1º Distrito Naval, onde trabalho.

A todas essas solicitações eu respondia que encaminharia o pedido ao Almirante para possível aprovação e que esta autorização de embarque estava condicionada ao tipo de navio que seria designado para a comissão de abastecimento (o embarque de civis só é autorizado em navios grandes).

Então, desde abril, aguardamos uma comissão onde fosse designado um navio grande para abastecimento da Ilha e embarque da imprensa, que no mês de novembro somavam 15 jornalistas de 6 veículos diferentes.

Depois de muita expectativa e algumas previsões furadas, recebemos a confirmação de que o NDD Rio de Janeiro havia sido designado para a comissão de abastecimento e que, portanto, o embarque dos jornalistas estaria autorizado! Seriam 12 dias de viagem, sendo 4 dias para chegar na Ilha, 4 na Ilha e mais 4 para voltar ao Rio.

Embarcamos no dia 1º de novembro, uma quinta feira de muuuuito sol e calor. Os 14 jornalistas que embarcavam comigo para a aventura estavam carregados de equipamento e expectativas!

A história está apenas começando...

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Minha pauta fez sucesso!

O assunto do meu post "A nova valsa dos noivos", que também foi uma matéria do jornal Falando de Dança, andou fazendo sucesso na internet! Copiaram a minha pauta no IG!

Confiram no link: http://delas.ig.com.br/noivas/cerimoniaefesta/vem+dancar+comigo/n1237847276626.html

Graças à minha espiã de plantão, Leonor, descobri essa matéria.

Beijos para todos!!!

Muitas coisas pra falar!

Bom dia a todos!!!

Sempre que posso tenho tentado escrever um pouquinho para ir atualizando o blog... Mas no último mês foram tantos acontecimentos que acabei sem tempo de passar por aqui para postar...

Algumas das coisas que tenho para contar: dois encontros com a minha ídola Martha Medeiros, 7 dias em alto mar a bordo do NDD Rio de Janeiro, participação na Operação do Governo do Estado + Marinha na pacificação dos morros do Rio, preparativos e mais preparativos para o casamento!!! Nossa, tudo ao mesmo tempo agora!

Em breve volto com as novidades e com os detalhes de todos esses acontecimentos.

Um grande beijo!

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

A nova valsa dos noivos*

Todo casal que vai subir ao altar passa por uma decisão difícil: o quê dançar na festa de casamento para “abrir a pista de dança”? A tradicional valsa dos noivos ficou para trás, e os casais hoje em dia optam por ritmos e coreografias mais modernas. Mas quando se trata de um casal de dançarinos, a cobrança fica ainda maior (exatamente o que eu e meu noivo vivemos atualmente!).
A vantagem de não ficar preso à valsa é que os noivos podem escolher dançar a música que marcou o namoro, e aí pode ser bolero, forró ou até mesmo zouk, coreografados ou dançados de improviso, como fizeram os professores Lídio Freitas e Monique Marculano. Com toda a correria dos preparativos para o casório, não sobrou tempo para uma coreografia caprichada. Então, eles escolheram a música que marcou a história do casal – o bolero “Acrótico”, do Roberto Carlos – e dançaram apaixonadamente, ajudados pelos vários anos de sintonia, sem que o improviso prejudicasse a performance do casal.
Nos vídeos que circulam na internet, a nova “moda” entre os casais é a coreografia do final do filme “Dirty Dancing”, que começa com um clima romântico e no final coloca todo mundo para dançar, o que é bem apropriado, já que a idéia é abrir a pista de dança. No “Youtube”, achei um casal que notadamente não pratica dança de salão, mas ensaiou essa coreografia para o casamento e ficou muito legal! No final, sobrou até para os padrinhos que dançaram com o noivo para interpretar a cena que Jonnhy Castle se separa de Baby na famosa coreografia do cinema. [Se quiserem assistir ao vídeo, o link é http://www.youtube.com/watch?v=2pMQWjeeC1U]
Os noivos levam a hora da dança tão a sério que alguns até contratam professores para criar uma coreografia exclusiva e não fazer feio na frente dos convidados, o que acabou virando um novo mercado para quem trabalha com dança de salão.
O professor e coreógrafo Jefferson Thomaz e sua esposa, a maquiadora Kátia Botto, montaram a “Camarim Produções”, empresa especializada na produção de verdadeiros espetáculos para casamentos e festas de 15 anos, e já tem em seu currículo cerca de 50 coreografias. Ele conta que a maioria dos casais que o procuram são aqueles que nunca dançaram, mas querem inovar e surpreender os convidados. “Eu faço a coreografia a partir do grau de dificuldade do casal e também do tempo que se tem até a data do casamento. Faço uma primeira aula com eles para avaliar o nível e depois começo a coreografia do ritmo ou música da preferência dos noivos” – esclarece Jefferson. Para as festas de 15 anos, ele conta com uma equipe maior, com bailarinos para fazerem par com as amigas da aniversariante ou mesmo para dançar com os convidados ao longo da festa.
Para as noivas, fica uma dica: o vestido de noiva não é um figurino muito confortável e acaba limitando muitos movimentos. Por isso, antes de escolher o ritmo, a música ou a coreografia, pense no que será possível dançar com o vestido escolhido para o grande dia ou opte por um outro figurino na hora da dança.



Reparem como Monique Marculano optou por um vestido meia cauda e curto na frente para a hora da dança. Dançarinas experientes já sabem disso, então fica a dica para as que se iniciam na dança ou simplesmente querem fazer bonito na festa: evitem vestidos longos que possam causar acidentes ou os curtos e justos demais que possam causar constrangimento. O ideal mesmo é fazer um ensaio com as roupas para testar costuras, alças, adereços, etc.

*Esse texto foi publicado na edição 36 do Jornal Falando de Dança, de outubro de 2010.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

De volta ao espiritismo

Se é verdade que coincidências não existem, não por acaso recebi um e-amil lindo essa semana que remetem ao tema do post anterior.

Quem me enviou foi minha amiga Maitê, e fala sobre o filme "Nosso Lar", que como eu havia escrito no post anterior, estou ansiosa para ver!! Ela recebeu esse e-mail de uma amiga do Centro que ela frequenta e eu estou repassando:

"Como não há uma folha que caia sem que Deus atue, o filme Nosso Lar não é um produto apenas de espíritas encarnados – que foram importantes instrumentos – mas sim, e principalmente um desejo da vontade divina, fato facilmente comprovado pela maravilhosa informação do texto abaixo. Divulgar a informação abaixo é um grande bem que todos nós poderemos fazer.

O filme Nosso Lar está pronto. E ficou lindo! Uma super produção brasileira, ótimo elenco, música de tocar o coração e efeitos especiais como jamais visto em nosso cinema nacional... a gente percebe as mãos do Alto direcionando os acontecimentos: o filme do Chico, a novela das 18h e agora o filme!
Em reunião mediúnica ocorrida na Casa de Padre Pio dia 06 de agosto, onde trabalha o produtor executivo do filme, a Espiritualidade presente revelou que falanges se preparam para descer à Terra e atuar durante cada sessão em que o filme passar: cidades espirituais serão esvaziadas, tratamentos espirituais serão realizados, desligamentos de processos obsessivos ocorrerão... tudo isso marcando uma Nova Era que se inicia nesse planeta abençoado... E AGORA PRECISAMOS DE VOCÊS! Pois a bilheteria do final de semana de estreia do filme determinará quanto tempo ele ficará em cartaz e aguçará os olhos dos distribuidores internacionais. Para que esse filme cumpra com o seu papel torna-se necessário que cada um de nós colabore, indo ao cinema, divulgando o filme para amigos, levando amigos...
É chegada a hora! Vamos ajudar?"

Aos que acreditam, eu fiz a minha parte!

E fugindo um pouco do tema espiritismo mas ainda dentro do assunto cinema, recomendo a todos a nova versão do filme Karate Kid que está nos cinemas. Eu achei fantástico!

Beijos e boa semana a todos!!!

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

O espiritismo por Mitch Albom e Zibia Gasparetto

“Amor perdido ainda é amor, Eddie. Ele assume uma outra forma, só isso. Você não pode vê-lo sorrir, não pode lhe trazer o jantar, não lhe faz cafuné nem rodopia com ele pelo salão. Mas quando esses prazeres enfraquecem, um outro toma o seu lugar. A lembrança. A lembrança se torna sua parceira. Você a alimenta.Você a segura.Você dança com ela. A vida tem de acabar — disse ela. — O amor, não.”

Esse é um trecho de um livro que eu adoro, de Mitch Albom, “As cinco pessoas que você encontra no céu”, e que depois virou filme (o qual também achei muito bom). Esse livro é a prova de como a temática espírita pode ser trabalhada de uma forma suave e romântica.

Não sou uma espírita praticante, mas adoro a doutrina e as obras que abordam o tema, sejam filmes, livros ou novelas. A novela “Alma Gêmea” da TV Globo foi uma que teve a minha audiência. A das 18h que está atualmente no ar, “Escrito nas Estrelas”, também. Apesar de ser um horário ruim pra eu assistir, sempre que posso dou uma bisbilhotada nos capítulos na internet. A cena em que a personagem da Madame Gilda explica para a Viviane o que são “almas gêmeas” é emocionante. Quem quiser dar uma olhadinha: http://escritonasestrelas.globo.com/Novela/Escritonasestrelas/Capitulos/0,,AA1712141-18136,00-VIVIANE+CONFESSA+AMOR+POR+RICARDO.html

Uma autora que gosto muito é a Zibia Gasparetto. Tenho vários livros dela e a despeito do que dizem sobre ela ter transformado a doutrina espírita em comércio, acho que ela popularizou o assunto no Brasil com seus livros, que trazem conforto e esclarecimento.

Como coloquei nos meus TOP 5, no post do dia 2 de junho, “A verdade de cada um” é pra mim, a melhor obra dela (de todas que eu li – e foram muitas!). Deixo aqui as duas dicas de leitura e fico na expectativa para a estréia do filme “Nosso Lar”, no próximo dia 3, baseado na obra de Chico Xavier. Se for tão bom quanto foi o filme com a biografia do autor, tenho certeza que sairei do cinema emocionada!

terça-feira, 17 de agosto de 2010

"O chique que cabe no bolso"

Começou esta semana, aqui no Rio, no bairro da Lagoa, a feira de decoração “Morar Mais por menos - O chique que cabe no bolso”. O nome do evento já diz tudo. Popularizando a arquitetura e a decoração, percebi que diferentemente de outros do ramo, o “Morar mais” causa deslumbramento nos visitantes não só pelos belíssimos móveis e criativos artigos de decoração, mas também porque a maioria imagina ambientes exatamente como os da feira montados em sua própria casa.
Provando que bom gosto não precisa ser caro e nem precisa de amplos ambientes para ser demonstrado, os lofts e pequenos espaços fazem a cabeça dos solteiros e recém-casados, graças à criatividade e as soluções funcionais criadas pelos arquitetos. (Quem mora em apartamentos pequenos, o que não é muito difícil hoje em dia, vai adorar as alternativas criadas para melhor aproveitamento do espaço!) Há também as opções para quartos de crianças que são umas fofuras! (Tem quarto de princesa, de bichinhos, de adolescentes...) Além disso, há a preocupação com o impacto ambiental, por isso, os materiais reaproveitados, recicláveis e certificados tiveram preferência na composição da exposição.
Meu futuro marido, Warley, e seu sócio Reginaldo, das lojas Celmar Copacabana e Engenho de Dentro, estão participando lindamente deste evento. No ambiente criado pelas arquitetas Marcia Lira e Paula Wanderley, montaram o “Apartamento da Mulher”. Um loft super ajeitadinho com uma combinação de cores fantástica e a qualidade dos móveis idem.



O evento está em sua sétima edição e vai até dia 19 de setembro. Lembrando que quem gostar, pode fechar negócio na própria feira, ou agendar uma visita às lojas fornecedoras para um projeto personalizado.

Serviço:
Morar Mais por Menos
Quando: de 11 de agosto a 19 de setembro
Funcionamento: de terça a domingo, das 12h às 21h
Ingressos: R$ 20 (de terça a sexta-feira) e R$ 25,00 (aos sábados, domingos e feriados)
Onde: Av. Epitácio Pessoa, 4.866, Lagoa, Rio de Janeiro (RJ)
Informações: (21) 2512-2412

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Meus TOP 5!!!

Tem rolado, já há algum tempo, entre os blogueiros de plantão, uma brincadeira chamada "TOP 5"... São as suas 5 melhores ou piores coisas do mundo... Pode ser qualquer coisa!!! Se deixar a imaginação a solta, saem umas coisas engraçadas... Bem, estou postando abaixo os meus "TOP 5". Espero que gostem!


TOP 5

AS 5 MELHORES COMUNIDADES DO ORKUT
5 “Dormi de rímel, acordei um panda”.
4 “Presentes Toscos – Já ganhei”.
3 “Amo Hipérboles. Mais que tudo”.
2 “Pra que serve um autógrafo?”
1 “Deus me disse: desce e arrasa!”


OS 5 MELHORES LIVROS DA ZIBIA GASPARETTO
5 Quando a vida escolhe
4 Esmeralda
3 Quando é preciso voltar
2 Ninguém é de Ninguém
1 A verdade de cada um


OS 5 MELHORES BALÉS CLÁSSICOS DE TODOS OS TEMPOS
5 A Bela Adormecida
4 O Quebra-Nozes
3 Giselle
2 Don Quixote
1 O Lago dos Cisnes


AS 5 MÚSICAS MAIS TRISTES
5 Penelope (Diego Torres)
4 Devaneio (Jorge Vercilo)
3 If you not here (Menudo)
2 Vento no Litoral (Legião Urbana)
1 Eu te amo (Chico Buarque)


AS 5 PERSONALIDADES QUE EU GOSTARIA DE TER CONHECIDO
5 Ayrton Senna
4 Rudolf Nureyev
3 Cássia Eller
2 Renato Russo
1 Michael Jackson


AS 5 MELHORES CRÔNICAS DA MARTHA MEDEIROS
5 Sentir-se amado
4 O que a dança ensina
3 Obrigada por insistir
2 A dor que dói mais
1 As razões que o amor desconhece


AS 5 MELHORES COISAS PARA SE FAZER A DOIS
5 Jantar ou almoçar
4 Ir ao cinema
3 Dormir
2 Dançar
1 Amor


OS 5 FILMES QUE EU GOSTARIA DE TER FEITO
5 Quatro amigas e um jeans viajante
4 Avatar
3 Se beber não case
2 Dirty Dancing (no papel da Baby)
1 Sonho de Verão (Paquitas) – esse eu quero desde pequena! rs

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Minha primeira vez...

Minha ídola, Martha Medeiros, tem um texto que diz que todos somos virgens em alguma coisa na vida. No meu caso, em muitas coisas.

Na semana passada, tive minha primeira experiência como palestrante. Quase uma centena de par de olhinhos grudados em mim, prestando atenção em tudo que eu falava. Gaguejei muito, fiquei um pouco nervosa, cometi alguns errinhos sutis de português (cacofonia, por exemplo), falei rápido demais em alguns momentos, apesar de dominar o assunto sobre o qual eu estava falando - e que, portanto, poderia estar bem mais tranquila. Nervosismo de principiante... rs

Bem, tratava-se de uma palestra para alunos de jornalismo da PUC-Rio sobre a Operação Atlântico II, que, resumidademente, é um exercício de simulação de guerra coordenado pelo Ministério da Defesa para adestramento dos militares e meios das três Forças Armadas, além de servir para testar a atuação conjunta das Forças. Na equipe de comunicação social desta Operação, contamos com a participação de alunos da PUC. E foi isso que eu fui esclarecer para eles.

Se quiserem, por curiosidade, dar uma olhada na palestra, o vídeo está disponível no site: http://puc-riodigital.com.puc-rio.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=6835&sid=81&tpl=view_integra.htm

Quando acabei de falar, estava morrendo de sede, desvirginada e totalmente feliz por ter vivido mais essa experiência.

E que venha a Operação Atlântico II! Será de 19 a 30 de julho. Quando o site da Operação estiver pronto, eu divulgo o link aqui para que, quem se interessar, possa acompanhar as notícias e atividades pelo site.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Ah, a saudade...

Sempre ela: Martha Medeiros. A mulher que consegue dizer com tamanha perfeição as coisas mais indescritíveis. Coisas simples, que todo mundo sente, mas ninguém consegue descrever com tanta sutileza e verdade. Pra compartilhar a dor da saudade que estou sentindo, vai um texto da minha ídola.

Tudo bem que a minha dor nem é tão dramática como no texto. Ele não me deixou, eu não estou com dor de cotovelo, nem nada disso. Só estou com saudade. Saudade da presença. Saudade do convívio. Saudade do meu amor que está longe por looooongos dez dias. Para quem se acostumou a te-lo sempre por perto... Chegar em casa e só encontrar o vazio... Como é sofrido!

Nesse momento, eu não seria nada sem minhas amigas... Liguei pra umas delas e disse: "Amiga, tô sofrendo, tô sozinha!" e ela respondeu: "Tá sozinha nada, tamu junto!" Obrigada, minha queridas Aline e Priscila pela companhia sempre sempre sempre tão agradável. Aliás, iremos aproveitar a companhia uma das outras para ir ao teatro no próximo domingo, para ver uma peça baseado em um livro chamado "Doidas e Santas". A autora? Martha Medeiros! Sempre ela!!!!

Deixo, então, de presente, esse texto delicioso dela: "A DOR QUE DÓI MAIS"."

"Trancar o dedo numa porta dói. Bater com o queixo no chão dói. Torcer o tornozelo dói. Um tapa, um soco, um pontapé, dói. Bater a cabeça na quina da mesa, dói. Morder a língua, dói. Cólica, cárie e pedra no rim também doem. Mas o que mais dói é saudade. Saudade de um irmão que mora longe. Saudade de uma cachoeira da infância. Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais. Saudade do pai que já morreu. Saudade de um amigo imaginário que nunca existiu. Saudade de uma cidade. Saudade da gente mesmo, que o tempo não perdoa. Dói essas saudades todas. Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama. Saudade da pele, do cheiro, dos beijos. Saudade da presença, e até da ausência consentida. Você podia ficar na sala e ele no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá. Você podia ir para o escritório e ele para o dentista, mas sabiam-se onde. Você podia ficar o dia sem vê-lo, ele o dia sem vê-la, mas sabiam-se amanhã. Mas quando o amor de um acaba, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.
Saudade é não saber. Não saber mais se ele continua se gripando no inverno, não saber mais se ela continua pintando o cabelo de vermelho. Não saber se ele ainda usa a camisa que você deu, não saber se ela foi na consulta com o dermatologista como prometeu. Não saber se ele tem comido frango assado, se ela tem assistido as aulas de inglês, se ele aprendeu a entrar na Internet, se ela aprendeu a estacionar entre dois carros, se ele continua fumando Carlton, se ela continua preferindo Coca-cola, se ele continua sorrindo, se ela continua dançando, se ele continua surfando, se ela continua lhe amando. Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche. Saudade é não querer saber se ele esta com outra, e ao mesmo tempo querer. É não querer saber se ela está feliz, e ao mesmo tempo querer. É não querer saber se ela esta mais magra, se ele esta mais belo.
Saudade é nunca mais saber de quem se ama, e ainda assim, doer."

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Casar dá trabalho!

Por mais que todo mundo diga que organizar uma festa de casamento dá trabalho, só quem vai casar sabe realmente o quanto é trabalhoso. Estamos, eu e Warley, escolhendo e definindo os detalhes do casamento desde agosto do ano passado (2009), sendo que o casamento é só em abril do ano que vem (2011), ou seja 1 ano e 8 meses de preparação para o tão esperado dia! Isso tudo é para que a cerimônia e a festa fiquem perfeitas, ou pelo menos do jeitinho que a gente quer.

Confesso que ele nem esquenta tanto com isso, mulher é que é mais detalhista e mais preocupada. Mas já temos uma ajuda e tanto: o pacote que fechamos na Quinta do Chapecó, no Alto da Boa Vista, já inclui 90% dos serviços necessários para o bom funcionamento do casório. "Só" ficam de fora: os convites, a parte de foto e filmagem (que definimos hoje! Ufa!), lua-de-mel, dia de noiva e noite de núpcias, aluguel de carro, lembrancinhas e bem-casados, escolha do repertório musical da cerimônia...

A contagem regressiva está a todo vapor: faltam 360 dias para o nosso casamento! Para quem não sabe, preparamos um site do nosso casório: www.prometo.com.br/julianaewarley

Um grande beijo a todos e bom feriado!

segunda-feira, 22 de março de 2010

"O fundo da folia"


Recebi de uma amiga, por e-mail, essa semana, o link de um site/blog chamado "Global Garbage". Nele, tinha uma matéria sobre a iniciatva de quatro amigos mergulhadores da Bahia que, dez dias após o carnaval, resolveram mergulhar próximo da área do Farol da Barra. E o que eles encontraram no fundo do mar é assustador! Quilos e mais quilos de lixo: latinhas, garrafinhas plásticas e todo o tipo de lixo pós-carnaval que se pode imaginar. Uma tristeza.



Sem muitos recursos, eles usaram alguns sacos plásticos e pranchas de surfe para recolher toda a sujeira.

As fotos postadas ilustram bem a iniciativa desses mergulhadores, que fizeram a diferença na região onde moram. Imaginem como está o fundo do mar de lugares que não tiveram a sorte de ter pessoas com a mesma atitude desse grupo?



Segue o link para quem quiser dar uma olhada na matéria na íntegra: http://www.globalgarbage.org/blog/index.php/2010/03/05/o-fundo-da-folia/

sábado, 20 de março de 2010

I Jornada de Comunicação Social da Marinha

Passei a semana inteira em Brasília participando da I Jornada de Comunicação Social da Marinha, evento que representa um avanço para nós, profissionais de comuncaição da Marinha. Um avanço porque o Exército e a Aeronáutica estão muito melhor estruturados nessa área, começando pela grande diferença de efetivo de oficiais da área de comunicação em cada Força.
Pois bem, o evento reuniu oficiais do Brasil inteiro, que trabalham em diferente áreas da Marinha e que , por isso, têm demandas de comuicação diferentes. Trocamos muitas experiências e reciclamos muitos conhecimentos.
As aulas foram ministadas pelo Major Ventura e Major Denis, do Exército, que deram dicas imperdíves de técnicas de resposta e preparação para porta-voz. No último dia, passamos por uma maratona de atividades práticas coordenadas pela empresa Oficina da Palavra, que deu um show de organização e preparação para o evento.
Enfim, depois dessa Jornada (literalmente), me sinto melhor qualificada para atuar como assessora de imprensa e, quem sabe, como porta-voz? Não é a minha pretensão profissional mas é bom estar preparada para atuar em todas as áreas.

domingo, 14 de março de 2010

DICAS PARA MACHOS ESCLARECIDOS: APRENDAM A DANÇAR!*

* Livremente inspirado no texto de Isaías Camanducaia

É difícil não cair em clichês ao discorrer sobre um tema tão recorrente: o preconceito que inacreditavelmente ainda existe quanto à presença masculina no mundo dançante (leia-se: “dançar é coisa de boiola”). Pois o texto que inspirou essa reportagem afirma justamente o contrário: dançar a dois faz o homem mais homem.
É verdade!, repito em coro com várias mulheres nos bailes por aí. A dança agrega tantos aspectos além dos passos e da técnica, que só mesmo sendo muito homem para dançar. O professor e coreógrafo Jaime Arôxa repete há anos uma mesma frase a cada turma que se inicia em sua escola: “Há duas datas muito importantes na vida de uma pessoa. Uma é o dia em que ela nasce, a outra é o dia em que ela aprende a dançar.” Aliás, aprende-se muito mais do que dança nas salas de aula. O homem aprende a ser gentil; a fazer a parte dele sem esquecer que existe uma dama em seus braços; ele eleva sua auto-estima, desenvolve sua sensualidade e seu poder de sedução. Resultado: torna-se um homem muito mais interessante.
Os homens também aprendem a ser mais confiantes. Digo isso em dois aspectos. Ele aprende a confiar mais em si mesmo, a atravessar o salão e tirar aquela mulher deslumbrante pra dançar sem medo de levar um não. E depois, aprende a passar essa confiança pra ela, executando os passos com convicção, conduzindo com firmeza. Não há mulher que resista a isso.
A dança encurta algumas etapas no processo de aproximação entre um homem e uma mulher. Alguns “pseudo-machões” passam a noite inteira em boates gastando toda a sua lábia em tentativas, muitas vezes frustradas, de aproximação. Enquanto que mulheres passam a noite inteira trocando olhares com aquele “gato”, e só. Do outro lado da cidade, em um baile animadíssimo de dança de salão, um cavalheiro estende a mão, insinuando um convite a dançar e puf!, como num passe de mágica, a mulher está em seus braços. É um envolvimento consentido. Os dois se tocam, se olham, se abraçam, dançam! E nem precisa passar disso.
Conversando com um aluno de dança de salão de uma escola do Rio de Janeiro, ouvi que, hoje, com 32 anos, o que ele mais queria é ter começado a aprender a dançar com uns 17. Mas infelizmente, os rapazes de 17 só se dão conta disso depois que passaram dos 30... Com raríssimas exceções. Perceber-se um ser dançante é uma das descobertas mais urgentes que os homens deveriam fazer. A convivência com um público adulto, em sua maior parte, e a proximidade constante com as mulheres ajudam os homens a amadurecerem. Mais que isso: os ajuda a desenvolver sua sensibilidade, educação e respeito. E as mulheres, por sua vez, resgatam sua essência feminina: cheias de delicadeza, charme e entrega.
A dança enfatiza a polaridade masculino/feminino e resgata o que há de mais primitivo nos homens e nas mulheres. Gustavo Gitti, aluno de dança de salão de uma escola de São Paulo, escreve em seu blog que “Nas aulas, os homens são ensinados a conduzir, a ter pegada, a serem... homens. E as mulheres são instruídas a serem conduzidas, a se deixarem levar, se entregarem e serem... mulheres.”. Ele conta ainda sobre como se sentia quando ainda não dançava e saía com sua ex-namorada, forrozeira de carteirinha: “Eu ficava nervoso sempre que tocava forró e eu era confrontado com minha impotência e incapacidade de levar minha parceira a um orgasmo dançante, público, só com giros, conduções e pegadas. Impedi-la de dançar com outro era uma opção covarde, deixá-la dançar sob meus olhos era sofrimento demais... Enfim, não me restou outra alternativa a não ser virar homem e me tornar capaz de oferecer aquilo que uma mulher tanto deseja: se sentir mulher. Às vezes, um homem só faz isso na cama. Nestes casos, a dança de salão, não tenho dúvidas, ajuda a manter essa postura na vida, em cada gesto, em cada olhar.” Concordo com Gustavo: o que a gente aprende na dança são lições que devemos aplicar em todos os aspectos da nossa vida, desde a preocupação com a higiene pessoal e apresentação até cavalheirismo e cordialidade.
Como diria a escritora gaúcha Martha Medeiros: “Dançar é tão bom que nem precisava servir pra nada, mas serve”.

Esse texto foi uma reportagem que fiz para o jornal Falando de Dança e saiu na edição de abril/2009.

Inaugurando o blog!

Oi, pessoal! Boa tarde! Sejam todos bem vindos ao meu blog! Essa é a primeira postagem, na verdade, pra mim, está funcionando mais como um teste para eu ver a fonte, as cores, tamanhos e até conseguir deixar o layout com a minha cara.

Comentem, deixem mensagens, opiniões, sugestões de tema...

Aproveitem pois o blog é nosso!

Beijos e até a próxima!