segunda-feira, 22 de março de 2010

"O fundo da folia"


Recebi de uma amiga, por e-mail, essa semana, o link de um site/blog chamado "Global Garbage". Nele, tinha uma matéria sobre a iniciatva de quatro amigos mergulhadores da Bahia que, dez dias após o carnaval, resolveram mergulhar próximo da área do Farol da Barra. E o que eles encontraram no fundo do mar é assustador! Quilos e mais quilos de lixo: latinhas, garrafinhas plásticas e todo o tipo de lixo pós-carnaval que se pode imaginar. Uma tristeza.



Sem muitos recursos, eles usaram alguns sacos plásticos e pranchas de surfe para recolher toda a sujeira.

As fotos postadas ilustram bem a iniciativa desses mergulhadores, que fizeram a diferença na região onde moram. Imaginem como está o fundo do mar de lugares que não tiveram a sorte de ter pessoas com a mesma atitude desse grupo?



Segue o link para quem quiser dar uma olhada na matéria na íntegra: http://www.globalgarbage.org/blog/index.php/2010/03/05/o-fundo-da-folia/

sábado, 20 de março de 2010

I Jornada de Comunicação Social da Marinha

Passei a semana inteira em Brasília participando da I Jornada de Comunicação Social da Marinha, evento que representa um avanço para nós, profissionais de comuncaição da Marinha. Um avanço porque o Exército e a Aeronáutica estão muito melhor estruturados nessa área, começando pela grande diferença de efetivo de oficiais da área de comunicação em cada Força.
Pois bem, o evento reuniu oficiais do Brasil inteiro, que trabalham em diferente áreas da Marinha e que , por isso, têm demandas de comuicação diferentes. Trocamos muitas experiências e reciclamos muitos conhecimentos.
As aulas foram ministadas pelo Major Ventura e Major Denis, do Exército, que deram dicas imperdíves de técnicas de resposta e preparação para porta-voz. No último dia, passamos por uma maratona de atividades práticas coordenadas pela empresa Oficina da Palavra, que deu um show de organização e preparação para o evento.
Enfim, depois dessa Jornada (literalmente), me sinto melhor qualificada para atuar como assessora de imprensa e, quem sabe, como porta-voz? Não é a minha pretensão profissional mas é bom estar preparada para atuar em todas as áreas.

domingo, 14 de março de 2010

DICAS PARA MACHOS ESCLARECIDOS: APRENDAM A DANÇAR!*

* Livremente inspirado no texto de Isaías Camanducaia

É difícil não cair em clichês ao discorrer sobre um tema tão recorrente: o preconceito que inacreditavelmente ainda existe quanto à presença masculina no mundo dançante (leia-se: “dançar é coisa de boiola”). Pois o texto que inspirou essa reportagem afirma justamente o contrário: dançar a dois faz o homem mais homem.
É verdade!, repito em coro com várias mulheres nos bailes por aí. A dança agrega tantos aspectos além dos passos e da técnica, que só mesmo sendo muito homem para dançar. O professor e coreógrafo Jaime Arôxa repete há anos uma mesma frase a cada turma que se inicia em sua escola: “Há duas datas muito importantes na vida de uma pessoa. Uma é o dia em que ela nasce, a outra é o dia em que ela aprende a dançar.” Aliás, aprende-se muito mais do que dança nas salas de aula. O homem aprende a ser gentil; a fazer a parte dele sem esquecer que existe uma dama em seus braços; ele eleva sua auto-estima, desenvolve sua sensualidade e seu poder de sedução. Resultado: torna-se um homem muito mais interessante.
Os homens também aprendem a ser mais confiantes. Digo isso em dois aspectos. Ele aprende a confiar mais em si mesmo, a atravessar o salão e tirar aquela mulher deslumbrante pra dançar sem medo de levar um não. E depois, aprende a passar essa confiança pra ela, executando os passos com convicção, conduzindo com firmeza. Não há mulher que resista a isso.
A dança encurta algumas etapas no processo de aproximação entre um homem e uma mulher. Alguns “pseudo-machões” passam a noite inteira em boates gastando toda a sua lábia em tentativas, muitas vezes frustradas, de aproximação. Enquanto que mulheres passam a noite inteira trocando olhares com aquele “gato”, e só. Do outro lado da cidade, em um baile animadíssimo de dança de salão, um cavalheiro estende a mão, insinuando um convite a dançar e puf!, como num passe de mágica, a mulher está em seus braços. É um envolvimento consentido. Os dois se tocam, se olham, se abraçam, dançam! E nem precisa passar disso.
Conversando com um aluno de dança de salão de uma escola do Rio de Janeiro, ouvi que, hoje, com 32 anos, o que ele mais queria é ter começado a aprender a dançar com uns 17. Mas infelizmente, os rapazes de 17 só se dão conta disso depois que passaram dos 30... Com raríssimas exceções. Perceber-se um ser dançante é uma das descobertas mais urgentes que os homens deveriam fazer. A convivência com um público adulto, em sua maior parte, e a proximidade constante com as mulheres ajudam os homens a amadurecerem. Mais que isso: os ajuda a desenvolver sua sensibilidade, educação e respeito. E as mulheres, por sua vez, resgatam sua essência feminina: cheias de delicadeza, charme e entrega.
A dança enfatiza a polaridade masculino/feminino e resgata o que há de mais primitivo nos homens e nas mulheres. Gustavo Gitti, aluno de dança de salão de uma escola de São Paulo, escreve em seu blog que “Nas aulas, os homens são ensinados a conduzir, a ter pegada, a serem... homens. E as mulheres são instruídas a serem conduzidas, a se deixarem levar, se entregarem e serem... mulheres.”. Ele conta ainda sobre como se sentia quando ainda não dançava e saía com sua ex-namorada, forrozeira de carteirinha: “Eu ficava nervoso sempre que tocava forró e eu era confrontado com minha impotência e incapacidade de levar minha parceira a um orgasmo dançante, público, só com giros, conduções e pegadas. Impedi-la de dançar com outro era uma opção covarde, deixá-la dançar sob meus olhos era sofrimento demais... Enfim, não me restou outra alternativa a não ser virar homem e me tornar capaz de oferecer aquilo que uma mulher tanto deseja: se sentir mulher. Às vezes, um homem só faz isso na cama. Nestes casos, a dança de salão, não tenho dúvidas, ajuda a manter essa postura na vida, em cada gesto, em cada olhar.” Concordo com Gustavo: o que a gente aprende na dança são lições que devemos aplicar em todos os aspectos da nossa vida, desde a preocupação com a higiene pessoal e apresentação até cavalheirismo e cordialidade.
Como diria a escritora gaúcha Martha Medeiros: “Dançar é tão bom que nem precisava servir pra nada, mas serve”.

Esse texto foi uma reportagem que fiz para o jornal Falando de Dança e saiu na edição de abril/2009.

Inaugurando o blog!

Oi, pessoal! Boa tarde! Sejam todos bem vindos ao meu blog! Essa é a primeira postagem, na verdade, pra mim, está funcionando mais como um teste para eu ver a fonte, as cores, tamanhos e até conseguir deixar o layout com a minha cara.

Comentem, deixem mensagens, opiniões, sugestões de tema...

Aproveitem pois o blog é nosso!

Beijos e até a próxima!